Esfomeado e faminto, vejam só, o Glutão habitava a palácios dourados.
Quanta sede de uvas verdes, quanta sede de uvas nobres...
Embriaga-te de paixão, ó Glutão, que és flácido e incapaz de amar!
E na flacidez ele se permitiu viver. E da flacidez ele se permitiu amar.
Quem era o Glutão, que a este palácio veio a habitar?
E por terras derretia sua graxa perolada,
E por terras não vivia sua fome desejada.
Apenas por mesas de feudos e deuses,
Apenas por camas de musas e damas.
Ó Glutão, quem és ti, cuja alma sempre foi enfastiada...
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