quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Meu Museu

E devo reiterar minha proposta de um entendimento fluido.

Um misto de filosofia e poesia. Uma nova poética de possibilidades diversas. Um bastião da liberdade psicológica. 

Um palavreado escorregadio, pronunciado por línguas sagazes e fugazes. Um sentido volátil, que deixa apenas um aroma de compreensão.

Quem são vocês que querem a concretização do aprendizado?

Quem são vocês que não veem o pensamento com uma nova forma de sentir?

Permitir-se saber é se permitir sentir.

Abandonar as noções brutas, os pesos desnecessários, os pianos vertebrais e as hérnias de disco torto.

Dar asas a neurônios carnavalescos, suspiros desenfreados e análises supérfluas. 

Ter a compreensão como forma de arte. 

Essa é a ordem do dia.

Vou dormir reconfortado com a possibilidade de um museu para chamar de meu.

Só meu. 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Feudo

De terras, a fé dispunha.

Das covas, a moral se opunha.

Em vão.

Ou não?


Só Deus sabe.